30.8.04: quero ser um peixe grande.
Peixe Grande é adorável. Os primeiros minutos são um pouco chatos, mas só porque ainda não dá pra entender o propósito do filme, se é que ele tem um. Historinhas fabulosas e metáforas que fazem a gente sorrir - e rir - de tão simpáticas.
Resfriado e mau humor, definitivamente, deixam qualquer um com cara de rabugento. Nada que possa causar danos permanentes, assim espero. E os meus calos da mão direita, graças a uma tarde inteira de raquete, vão mesmo servir de desculpa para não copiar as aulas de amanhã. Livros, livros e livros, pra que vos quero.
VMA ao vivo na tevê: música enlatada americana e daí?
››› ouvindo: (e assistindo) os agradecimentos da banda Jet, vencedores do prêmio de melhor clipe de róque. O clássico "eu não esperava ganhar, mas...", pff.
26.8.04: amor platônico, não aristotélico.
Amor platônico é:
1. Vontade de ficar perto de outra pessoa, mas mantendo distância.
2. Amor voyeur.
3. Sentimento que estimula os sentidos da visão, audição, mas bloqueia o tato e o paladar.
Mais definições non-convencionais (cá entre nós, se o Aurélio fosse totalmente franco, apanhava), favor clicar
aqui.
››› ouvindo: All Day Long I Dream About Sex - JC Chasez
25.8.04: rotina mata, sabia?
Da próxima vez que preencher um daqueles formulários, eu vou pensar seriamente em responder estudante e dona de casa nas horas vagas. Nah, eu nem faço tanta coisa assim; só o básico, vide passar a roupa, lavar os pratos, limpar o chão. No fundo - ou alguns centímetros abaixo - eu sou mesmo uma patricinha disfarçada de, digamos, uma pessoinha descolada, rá.
Rotina devia ser um desses paradoxos que a gente aprende no colegial. Dá uma sensação de apatia por fazer as coisas de todo-santo-dia e alívio em saber que as horas são pré-determinadas, por mais chatas que se tornem. Mais um mistério a ser desvendado pelo homem, sem dúvida.
Teclado branco e transparente é um horror. E viva os parágrafos aleatórios.
››› ouvindo: Bye Bye Bye - Further Seems Forever
18.8.04: crise de identidade, nah.
Eu, Robô até que não é entediável. Cento e quinze minutos de ação, efeitos especiais e aqui dá pra incluir, um pouco de humor, suspense e propaganda do tênis All Star. Futuro em 2035, robôs que supostamente obedecem às tais leis da robótica e revolução. Nada mal para um filme baseado em obra de ficção científica, afinal.
Depois de descobrir que Desenho Industrial (mudaram o nome para Design esse ano, pff) só existe no turno da manhã na universidade federal - atualmente, estudo de manhã numa universidade particular e alguma lei científica por aí diz que um corpo não ocupa dois espaços simultaneamente (ok, um corpo não ocupa dois espaços ao mesmo tempo) - resolvi desistir do vestibular. Nunca pensei em dizer isso, mas dar adeus ao sempre considerado temido vestibular, foi um tanto que frustrante.
Amanhã, folga da faculdade. Não vejo a hora das férias de dezembro, porque pelo visto, toda aquela empolgação de universitária saudável está se dissipando numa velocidade de ano-luz. É só o começo?
E crise de identidade é coisa inventada pelos psicólogos malvados.
››› ouvindo: The Boys of Summer - The Ataris
16.8.04: perdida na tradução.
Filminho monótono,
esse. Algumas tiradas inteligentes, outras piadinhas sem graça e atores ótimos. Ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, três Globos de Ouro, mas não me convenceu. É só eu que me entediei na insônia dos personagens? Talvez, ou vai ver que sou uma vendida para filmes hollywoodianos, muito obrigada.
E falando em insônia, depois de hibernar até as onze da manhã, o sono não vem mesmo. Meus neurônios estão serelepes demais para repouso e enquanto isso, blogs são as únicas companhias disponíveis. Um clique atrás do outro e quando menos se espera, é batido o recorde de "maior-número-de-blogs-acessado-em-apenas-um-minuto", rá.
Grandes dificuldades em nomear coisas, maiores ainda para paragrafozinhos aleatórios.
Logo, nada de títulos nos póstis e punto finale.
››› ouvindo: Vindicated - Dashboard Confessional
15.8.04: overdose olímpico, uh.
Encontros e Desencontros (Lost in Translation) pra assistir amanhã. Aluguei só um filme, porque existe uma pilha razoavelmente extensa de assuntos pra estudar e olha que ainda é a segunda semana de aulas. Nada de tempo suficiente para ler livrinhos não-curriculares, os do Bernard Cornwell, por exemplo.
E não dá pra entender como um artista - rapper virtual - chamado
Dogão que recita "Dogão é mau" na música como mantra, pode fazer sucesso. Deve ser a pior invenção musical depois do
Bonde do Tigrão - se Deus existe e é piedoso com a humanidade, eles vão continuar sumidos na mídia - e francamente, dispensem as comparações com o
Gorillaz, por favor.
Overdose de Olimpíadas já no primeiro dia, posso?
››› ouvindo: Ordinary - Train (aliás, a trilha sonora de Homem Aranha 2 é formidável!)